Para facilitar a compreensão do estudo sobre a metodologia da Educação Infantil, apresento aos estudantes de pedagogia um pequeno resumo do que fora tratado durante os dois dias de estudo realizado no Município de Guimarães, será também apresentado uma síntese dos conteúdos explorados pelas equipes responsáveis pela organização e desenvolvimento do seminário.
Linha do tempo da História da Infância e da Educação Infantil
1737 – Roda dos Expostos: Primeira iniciativa de assistencialismo a infância, era um local onde as crianças indesejadas eram deixadas na roda, sem que ninguém soubesse sua identidade.
1767 – Escola do Tricô: Fundada pelo padre Oberlin, na França, consistia em uma instituição onde as crianças iam para brincar nquanto a professora ficava fazendo tricô.
1816 – Escola Infantil: Fundada por Robert Owen, iniciou várias reformas sociais, uma delas foi à idade mínima para começar a trabalhar que passou a ser de 10 anos.
1873 – Jardim de Infância: Fundada em Campos (São Paulo), serviu como projeto piloto para outras instituições ao longo do Brasil.
Início do Século XX: A educação da criança pequena passa do domínio privado para o público, o Estado começa a se preocupar com a criança e organiza o Primeiro Congresso de Proteção à Infância. Destacam-se duas importantes instituições fundadas durante este período: A Casa dei Bambini, fundada na Itélia por Maria Montessori que tinha como objetivo a valorização das capacidades cognitivas da Crianças. Já O Infantário, foi fundado na Inglaterra por Margaret Macmillan, e tinha-se uma preocupação com as condições insalubres das crianças daquela época. Sua proposta era voltada para a criação, imaginação.
Anos 30 – Mário de Andrade: O escritor assume a direção do Departamento de Cultura e começa a estruturar os parques infantis, que oferecia atividades para crianças de 3 a 6 anos e de 7 a 12 anos (fora do horário escolar).
Anos 40 – Era Vargas: A legislação previa que todos os estabelecimentos que tivessem mais de 30 mulheres trabalhando, deveria existir uma creche no local de trabalho. Infelizmente, até hoje, essa lei não é cumprida na sua íntegra. Durantes esta época, fora criado o Departamento Nacional da Criança no Brasil que veio a centralizar todos os seus serviços, para as crianças pequenas.
Anos 50 – Piscanálise e Higienismo: Discurso psicanalítico e Higienistas com ênfase na relação mãe-filho. Trazia a ideia de que a creche poderia prejudicar o desenvolvimento da criança. A creche passa a ser vista como um mal necessário, ou seja, quem não pode ficar com a criança em casa vai para a creche, trazendo assim, um sentido de culpa nas mães. Durante esta década, destaca-se a criação de algumas importantes instituições de assistencialismo. Dentre elas: LBA (Legião Brasileira de Assistência), UNICEF (Fundo das Nações Unidas pela Infância), OMEP (Organização Mundial de Educação Pré-escolar).
Anos 60 – Educação Compensatória: As políticas educacionais eram voltadas para sanar as questões condizentes ao fracasso escolar no primeiro grau. Sugeria-se que este fracasso, fosse oriundo da deficiência cultural e da inexperiência por parte das crianças de não tirarem proveito da escola.
Anos 70 – Movimentos Sociais: Surge os movimentos sociais trazendo propostas mais positivas para as crianças e a sociedade. Em 1979 oficializou-se o movimento da luta por creches. Luta por uma rede pública de creches.O MEC lançou a Coordenação de Educação Pré-escolar e em 1977, foi fundado o Projeto Casulo que seria a solução para os problemas da pobreza. A educação infantil resolveria as altas taxas de reprovação no ensino de 1º grau. Projetava-se sobre os programas para a infância a ideia de que viessem a ser a solução dos problemas sociais.
Anos 80 – Constituição Federal: Após a sua promulgação, defini a creche como um direito da criança e um dever do Estado
Anos 90 – LDB e ECA: Ainda na perspectiva da constituição federal, determina a Educação Infantil como primeira etapa da educação básica e estabelece que a Educação Infantil, é um direito da criança, opção da família e dever do estado.
Século XXI – Era Tecnológica: Durante esses primeiros 12 anos de um novo século, percebemos uma nova tendência para as políticas de atendimento a infância, não mais marcada pelo assistencialismo mas sim pela inovação tecnológica. É Evidente ainda que o acesso a essas Novas Tecnologias da Informação e Comunicação estão mais presentes na realidade de nossas crianças.
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CONTEÚDOS DO SEMINÁRIO
PRIMEIRA EQUIPE
Pedagogia de Waldorf.
Participantes do seminário:
Adriana;Flaviana; Ildineia;Jucilea; Rosete;Valdinete
SEGUNDA EQUIPE
Pedagogia de Montessori,
Participantes:Ana Celvita;Fabiana;Camila;Tayane;Celiiane
TERCEIRA EQUIPE:
Pedagogia de FREINET
Base de Apoio da Pedagogia Freinet
Alfredo Barbosa; Camila Mondego; Elivando Azevedo; Mitchaelle Cunha; Tayslene Paixão