Cacique Geral Iracadju Ka´apor pede ajuda ao Governador Carlos Brandão para conter incêndio que se alastra na floresta da TI Alto Turiaçu

Há mais de uma semana os brigadistas dos Guardiões da Floresta (Ka’a Usak Ha Ta) estão tentando controlar focos de incêndia na TI Alto Turiaçu, limite do Estado do Maranhão com o Pará, principalmente no município de Araguanã, Nova Olinda, também na região se Zé Doca, aldeia Zé Gurupi (povoado Igarapé Grande, e se aproximando da aldeia Cocal (Awa Guaja). Também nas proximidades da aldeia Maratoyrenda (onde o acesso está sendo impedido).

A situação não está se revertendo, pois faltam aos brigadistas Ka’apor os equipamentos de segurança para que também atuem de forma mais eficaz no combate aos incêndios.

Há uma década os Guardiões da Floresta  realizam o monitoramento e vigilância da TI Alto Turiaçu que, hoje, figura como a TI que mais recupera sua cobertura florestal, com índices negativos de desmatamento.

Os Ka’apor solicitam urgentemente ajuda e o envolvimento dos órgãos competentes, principalmente dos bombeiros, policia federal, policia ambiental e demais brigadistas.

O fogo na TI Alto Turiaçú é resultado da política de destruição da floresta por fazendeiros, grileiros de terra, que tocam fogo livremente para criar pastos. Se sentem à vontade para fazer isso porque sabem que a impunidade reina e que a vida dos povos originários pouco valor tem para os governos. Tanto é isso que o incêndio já dura há mais de uma semana, nenhuma ação dos governos estadual e federal tinha sido tomada até a publicação dos vídeos pelos indígenas denunciando a situação.

Dizer que as vidas indígenas importam não pode ficar no discurso, Tem que ser comprovado em ações, é preciso que medidas concretas sejam adotadas: envio de mais brigadistas; ajuda com serviços de saúde e alimentares aos povos atingidos pelos incêndios.

 É preciso seguir com a campanha de exigências ao governo do Maranhão e ao governo Lula de medidas urgentes e concretas para acabar com os focos de incêndios na TI Alto Turiaçu.

O fogo na TI Alto Turiaçú é resultado da política de destruição da floresta por fazendeiros, grileiros de terra, que tocam fogo livremente para criar pastos. Se sentem à vontade para fazer isso porque sabem que a impunidade reina e que a vida dos povos originários pouco valor tem para os governos. Tanto é isso que o incêndio já dura há mais de uma semana e até agora não houve nenhuma ação dos governos estadual e federal sobre o caso .

Dizer que as vidas indígenas importam não pode ficar no discurso, Tem que ser comprovado em ações, é preciso que medidas concretas sejam adotadas: envio de mais brigadistas; ajuda com serviços de saúde e alimentares aos povos atingidos pelos incêndios.

 

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