“Maranhão fica fora dessa vergonha: Senado aprova aumento do número de deputados federais de 513 para 531.

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Brasília, DF – Em uma votação apertada, o plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (25), por 41 votos a 33, o projeto de lei que eleva o número de deputados federais de 513 para 531. A medida, que passa a valer a partir das próximas eleições, segue agora para sanção presidencial. A aprovação foi no limite, exigindo a maioria absoluta de 41 senadores, e contou com o voto decisivo do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que deixou temporariamente a presidência para participar.

O projeto, de autoria da deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, busca cumprir uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para redistribuir as vagas existentes com base na proporcionalidade populacional. A solução encontrada pelo PLP 177/23 foi adicionar 18 cadeiras, garantindo que nenhum estado perdesse sua representação atual.

Estados Beneficiados e Justificativa

Nove estados com crescimento demográfico, conforme o Censo de 2022, serão diretamente beneficiados com as novas vagas: Pará, Santa Catarina, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Paraná, Ceará, Goiás e Minas Gerais.

O relator da matéria no Senado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), justificou que o aumento de cadeiras evita “menos recursos disponíveis para o desenvolvimento de uma região brasileira historicamente sacrificada”. Segundo ele, o projeto também ajusta o peso político de cada estado na Câmara dos Deputados de acordo com a população, preservando as bancadas em vigor. Castro lembrou que a última grande redistribuição proporcional de vagas na Câmara ocorreu em 1986, e desde então, a composição da Casa permaneceu inalterada, apesar do crescimento populacional de mais de 40% e das significativas mudanças na distribuição demográfica do país.

Custo Adicional Proibido por Emenda

Apesar da preocupação inicial com o aumento de gastos, estimado em R$ 65 milhões anuais para salários e despesas, uma emenda do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi acolhida e proíbe qualquer aumento de despesa em decorrência da ampliação de deputados. O texto garante que a despesa total relacionada ao exercício do mandato permanecerá constante, sem aumento real, durante a próxima legislatura (a partir de 2026). Isso significa que não haverá aumento nas despesas com verbas de gabinete, cotas parlamentares, passagens aéreas e auxílio moradia, considerando os valores de 2025. Além disso, a aprovação de créditos adicionais, remanejamentos, transposições ou transferências orçamentárias será vedada.

Forte Resistência e Desaprovação Popular

Mesmo com a aprovação, o projeto enfrentou forte resistência no Senado, assim como na Câmara, onde passou por 270 votos a 207. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a medida, afirmando que “não cabe ao Brasil” aumentar o número de deputados para privilegiar a classe política. “Já tem Deputado demais; tinha que diminuir”, desabafou. O presidente da Comissão de Infraestrutura no Senado, Marcos Rogério (PL-RO), também criticou o aumento, questionando a compatibilidade da medida com o discurso de corte de gastos e aumento da carga tributária.

A insatisfação com o projeto não se limita ao Congresso. Uma pesquisa Datafolha divulgada na última semana revelou que 76% dos brasileiros são contrários ao aumento do número de deputados federais, enquanto apenas 20% se mostraram favoráveis.

Com a sanção presidencial à vista, o Brasil se prepara para ter 18 deputados federais a mais a partir das próximas eleições, embora o Maranhão e grande parte da população manifestem discordância com a medida.

Número de deputados.

Essa mensagem reflete um forte sentimento de indignação popular com os privilégios e gastos do setor público no Brasil, especialmente no que diz respeito aos parlamentares. A campanha virtual proposta busca reduzir significativamente os custos e benefícios associados aos cargos de magistrados, senadores e deputados federais.

Principais Pontos da Campanha Virtual:

A iniciativa popular levanta as seguintes reivindicações:

Redução de 60% nos salários de magistrados, senadores e deputados.

Corte de benefícios como celulares, passagens aéreas gratuitas, veículos blindados, apartamentos funcionais em Brasília e despesas de viagens desnecessárias, argumentando que esses custos devem ser arcados pelos próprios representantes.

Fim de horas extras e auxílio-alimentação em dias contínuos.

Equiparação dos custos de saúde e previdência aos pagos pelos demais trabalhadores brasileiros, eliminando regimes especiais.

Limitação das férias a 20 dias anuais para todos, sem “mamata”.

Redução do número de senadores e deputados por estado, por considerá-los excessivos.

Valores e Indignação:

A mensagem também apresenta uma lista de valores que, segundo a campanha, compõem os vencimentos e auxílios de um Deputado Federal, totalizando um montante que é considerado “indecente” e “absurdo”:

Salário: R$ 47.700,00

Verba de Gabinete: R$ 94.300,00

Auxílio Paletó: R$ 53.400,00

Combustível: R$ 5.000,00

Auxílio Moradia: R$ 22.000,00

Passagens Aéreas: R$ 59.000,00

Auxílio Saúde: R$ 17.997,00

Auxílio Educação: R$ 12.100,00

Auxílio Restaurante: R$ 16.400,00

Auxílio Cultural: R$ 13.400,00

Total Aproximado: R$ 341.297,00

Além desses, são mencionados “Auxílio Dentista” e “Auxílio Farmácia”, que somariam para “lascar as nossas vidas”, em contraste com o salário mínimo do trabalhador, citado como R$ 1.518,00.

A campanha virtual apela à união dos brasileiros para lutar por um país mais justo e equilibrado, incentivando o compartilhamento da mensagem como forma de pressão popular.

Essa é uma manifestação clara da frustração de muitos cidadãos com o sistema político e a percepção de uma carga tributária alta que sustenta privilégios para uma parcela da classe política e burocrática, enquanto a maioria da população enfrenta dificuldades financeiras.

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