Hoje 26 de setembro, o Brasil comemora o Dia Nacional do surdo, uma data mais que especial, todavia não pode ser apenas lembrada, faz-se necessário exigir do Poder Público a garantia dos direitos de todas as pessoas com deficiência auditiva conforme determina a Lei Brasileira nº 13.146/2015, que fala sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a mesma estabelece direitos e garantias para as pessoas surdas em diversas áreas, como educação, saúde, trabalho, acessibilidade e assistência social. Essa legislação reforça a importância da inclusão e da acessibilidade para que os surdos possam exercer plenamente sua cidadania.
“Os poucos meses que passei na Câmara como vereadora, apresentei várias propostas de Lei, protocolei inúmeros requerimentos com pautas diversificadas, dentre essas, tratei sobre a inclusão e respeito às pessoas com deficiência, enfatizei ainda que não basta somente dizer que setembro tem como referência a cor azul, isso é pouco diante do descaso que os surdos enfrentam em suas rotinas diárias, como futura vereadora continuarei lutando para que todos possam usufruir daquilo que com lutas conquistaram, como por exemplo a garantia do atendimento de qualidade por meio de serviços de tradução e interpretação e a melhoria do acesso a serviços públicos”. Enfatizou Eva Barros.
Como militante , professora e defensora dos direitos daqueles que estão à margem da sociedade e excluídas pela sociedade capitalista, professora Eva Barros (40899), sempre em seus discursos comenta que apesar de tanto se falar em inclusão, na prática acontece de forma muito tímida .”A grande questão que a pessoa surda encontra como dificuldade é referente à sociedade não estar preparada para receber o diferente”, salienta Professora Eva Barros . A inclusão deve acontecer no dia a dia, impedindo que o surdo seja excluído de atividades ou não tenha acesso à informação. É preciso se colocar ao máximo no lugar do outro para que a inclusão seja viável.