Revoltados os moradores de Paço do Lumiar, se organizam e resolveram expor em “Outdoor” , os vereadores e vereadoras, que semana passada em sessão extraordinária realizada na Câmara Municipal, votam em regime de urgência, e em sessão relâmpago, a lei de aumento da taxa de iluminação pública.
A indignação da população luminense , é motivada pela péssima condição que se encontra hoje a iluminação pública do município.
A taxa para realização do serviço público é descontada da população desde janeiro deste ano, e durante 10 meses, não houve nenhum retorno , e muito menos prestação de contas, da aplicação do recurso já arrecado.
Outra reivindicação, é que não houve nenhuma manifestação da prefeitura, relativo a audiência pública, ou explicações técnicas aos luminenses , sobre o aumento da taxa que pode subir em até 25% , em conjunto ao aumento já aplicado pelo Governo Federal.
Segundo informações, a Prefeitura também já teria retirado dos cofres públicos, sem licitação em caráter emergencial e de urgência, mais de 1 milhão de reais, para justamente atender a demanda da iluminação pública.
“Um artigo vergonhoso da lei, é a criação do fundo especifico para gerir o recurso arrecadado, e ficará sob responsabilidade da Secretária de Administração e Finanças, comandada pela esposa do prefeito, que poderá utilizar 30% de todo o valor arrecadado, a sua livre escolha” disse um cidadão luminense revoltado.
Dos 17 vereadores e vereadoras, desgastados pela inércia, em Paço do Lumiar e que apoiam o prefeito, e supostamente representam a população, 16 votaram às cegas a favor da lei encaminhada pelo prefeito, e se quer, contestaram a lei, muito menos sugeriram a criação de um Conselho Municipal para que de forma participativa, acompanhar a arrecadação, prestação de contas e aplicação do recurso.
Todos condizentes com o abuso. Transformando assim a suspeita do Poder Legislativo Municipal de Paço do Lumiar , está definitivamente representando o Poder Executivo, e não o povo luminense, e cúmplices e em conluio, conseguiram a total revolta e a descredibilidade da população luminense.