Amigos e amigas, nenhuma base de poder é constituída sem o voto e é através dele que qualquer cidadão de fato e de direito chega ao poder, seja Federal, Estadual ou Municipal. Assim, estabelece a nossa Constituição Federal.
Ao longo dos tempos, muitos cidadãos, sempre escolhem pessoas de outro contexto social, como se as representatividades fossem só para os chamados detentores de capital e filhos de grandes políticos, nada contra quem representa este clero, mas, de fato, como podemos escolher pessoas que não se inserem na nossa realidade social? É contraditório ao que chamamos de democracia, no que diz respeito à escolha desses representantes. Na verdade, a periferia precisa urgentemente se despertar para essa forma de votar, em quem não representa a sua comunidade, os seus anseios. Aqui nos deparamos com uma realidade totalmente contraditória, mas sempre buscando o desenvolvimento conectivo do poder local, ao passo que alguns que têm grandes poderes aquisitivo, vêm para o nosso meio com o pensamento de convencer, utilizando de estratégias para chegar e se manter no poder, por causa de posses ou poder político, buscando enganar o povo, considerando que aqui esses magnatas não têm conhecimento e não exercem o seu papel no processo de escolha que muitas vezes, eles não usam desses mesmos artifícios na região nobre onde moram.
Meus amigos e minhas amigas da periferia, a eleição se aproxima, o voto é o único instrumento de poder que o cidadão tem para escolher quem irá representá-lo na instância do poder e, por meio dele, é que as políticas públicas chegam até você. Portanto, está na hora de fazer uma grande reflexão, no sentido de nos perguntar se os nossos representantes estão atendendo realmente as nossas necessidades nas áreas da saúde, saneamento básico, educação, emprego e outras políticas que a comunidade tanto necessita.
Vamos votar consciente nesta eleição, escolher homens e mulheres que lutam diariamente no resgate à dignidade da cidadania do povo periférico. Seja consciente!
Às vezes o eleitor está parado e não percebe o que acontece ao seu redor, mas a luta é diária e muito grande.
Nós precisamos de representantes e não de negociantes.