A força dos cristãos: A nova tática para tentar atrair os evangélicos às discussões partidárias

Acredite se quiser: a coluna Painel da Folha revela que a Fundação Perseu Abramo vai criar, neste ano, um núcleo de estudos específico para temas religiosos e a relação do PT com diversas fés. A ideia do partido é simples: tentar entender o evangélico para tentar convertê-los ao partido.

“Embora todas as religiões sejam objeto de análise do novo núcleo, os evangélicos receberão atenção especial”, informa o jornal.

“Precisamos dar uma atualizada no comportamento dos religiosos no Brasil, refletir sobre o que pensam e como podem se relacionar conosco”, declarou o presidente da Fundação, Paulo Okamotto, ao jornal.

Ainda segundo a Folha, o PT já conseguiu compreender a cabeça do católico – embora desconheça como funciona movimentos católicos como a Renovação Carismática -, mas o partido ainda não conseguiu entender como funciona a mente do evangélico.

Ontem, apesar de ter assinado uma carta pedindo apoio aos evangélicos na campanha do ano passado, eles tiveram poucos acenos do governo Lula ao longo do ano passado.

Pautas conservadoras como Estatuto do Nascituro, que proíbe o aborto até nos casos permitidos por lei; o Estatuto da Família; a Lei Geral das Religiões, a regulamentação do homeschooling e o fim da retenção na fonte de imposto de renda de doações feitas às igrejas ficaram pelo caminho sem qualquer apoio do Planalto.

Durante a campanha, o então candidato Lula fez o que pôde para tentar atrair o eleitor evangélico. Ele divulgou, inclusive, uma carta em que ratificava apoio a esse público, prometendo dar apoio a algumas bandeiras da bancada cristã no Congresso Nacional.

“Declaro meu respeito e minha admiração pela fé, dedicação e amor com que os evangélicos realizam sua missão, seja na área da difusão do evangelho, seja na área da assistência social, proteção da infância, da juventude, das mulheres, dos idosos e das pessoas com deficiência. Da mesma forma é bem-vinda a participação de Evangélicos nas diversas formas de participação social no Governo, como Conselhos Setoriais e Conferências Públicas”, disse Lula na carta.

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