Na semana que vem, vai terminar o prazo para que os estados comecem a emitir a nova carteira de identidade nacional.
Para obter a carteira de identidade nacional, é preciso apresentar a certidão de nascimento ou de casamento em formato físico ou digital nos postos de atendimento espalhados pelo país.
Para crianças de até 11 anos de idade, como é o caso dos gêmeos, a validade é de 5 anos. De 12 a 59 anos, o prazo é de 10 anos. Para os maiores de 60, a validade é indeterminada.
A carteira de identidade nacional vai gradualmente substituir o RG. A primeira via do documento em papel e digital é gratuita. O novo modelo tem mais itens de segurança e apenas um número de registro válido em todo o território nacional: o CPF.
O CPF foi adotado por ser o único número que possibilita a identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos, segundo o governo.
Um QR Code permite verificar a autenticidade e saber se o documento foi furtado ou extraviado. Foi criado um campo caso a pessoa queira usar o nome social. Na versão digital, é possível incluir outros documentos, como carteira nacional de habilitação, título de eleitor, certificado militar e carteira profissional.
Prazo para estados começarem a emitir a nova carteira de identidade nacional encerra em 11 de janeiro — Foto: Jornal Nacional/Reprodução
Se a pessoa perder o documento ou mudar de estado, por exemplo, e precisar tirar uma carteira, o número não vai mudar mais.
“Como se trata de um documento agora nacional vai dificultar a falsidade de várias pessoas que queiram fazer identidade no estado e em outro estado. Agora com a questão da biometria vai ser muito mais difícil ser burlada”, afirma a delegada Danielle Aguiar Carvalho.
O documento foi anunciado em 2022. Até agora, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação, 17 estados, além do Distrito Federal, estão emitindo o documento. Quase 3 milhões foram emitidos até agora.
O analista financeiro Otávio de Andrade começou o ano com a identidade novinha.
“Com um único número de documento, não tem como mais a pessoa fraudar. Se você, por exemplo, vai numa delegacia faz uma queixa de extravio, de roubo, seu documento está bloqueado ali. Me sinto mais seguro”, diz ele.