Duas datas importantes foram comemoradas nessa quinta-feira (05), o Dia da “Raça” e o Dia Municipal do Regueiro, data especial adicionada ao calendário do município como forma de celebrar e homenagear uma figura fundamental para a manutenção da identidade cultural da cidade: o amante do reggae, O Regue e a Raça andam de mãos dadas, e tem como grande defensor os candidatos a vereador do Coletivo Raça, grupo que mais tem crescido em São Luís, esse crescimento chamou a atenção do Deputado federal AlLan Garcês (PP). O parlamentar usou as redes sociais para declara apoio ao C R, reconhece que estão todos preparados para assumir um cargo eletivo e bem representar os negros, os manos da periferia e os regueiros, todos fazem parte da mesma história e vivem a mesma realidade.
“Na data de hoje, em que se comemora o dia do regueiro, me dirijo à vocês que curtem o regue na Capital da jamaica Brasileira , para pedir seu voto aos candidatos do Coletivo Raça, único coletivo que representa toda a comunidade regueira de São Luís” e estão sempre lutando para exigir e garantir os direitos de todos os ludovicenses, sobretudo. de modo particular os que vivem em estado de vulnerabilidade”. Defendeu AlLan Garcês, Deputado Federal.
Essa declaração de apoio do Deputado Garcez(PP) demonstra que os candidatos do “ Coletivo Raça” estão unidos e bem organizado, com uma assessoria de comunicação que em nada tem deixado a desejar, segue e respeita o comando da coordenação, mantendo grande esforço para realizar as tarefas com qualidade e em sintonia com todos os candidatos. Tudo está sendo bem pensado, articulado e na hora certa executado, isso envolve também as datas cívicas com as mais diversas comemorações.
Apesar dos candidatos defenderem as mesmas propostas, suas atuações políticas são diversificadas, em destaque para a referida data, pontua-se o nome de Rose Bombom, integrante do Fórum Reggae do Maranhão -FORMAR, Rose em suas reuniões sempre relata que infelizmente ainda há muito preconceito sobre a dança do regue, um gingado que antes se dizia ser coisa somente para pessoas negras e pobres, esse paradoxo aos poucos está sendo quebrado, de maneira que hoje, todas as classes sociais curtem as festas de regue ao som das melhores radiolas do maranhão.
“O reggae é um dos ritmos mais populares de São Luís. Tanto que a cidade ficou conhecida como a Jamaica Brasileira. Os sucessos de Bob Marley e Peter Tosh estouraram na década de 70”. Comentou Rose Bombom,
Parafraseando algumas histórias dos regueiros, relata que o regue emergiu em São Luís como um fenômeno de periferia, foi capitalizado, apreendido pela Indústria Cultural e customizado para os mais diversos segmentos sociais. Primeiro, o ritmo conquistou a periferia e buscou meios de divulgação alternativos, tornando-se, ao mesmo tempo, uma forma de resistência da população pobre urbana da capital e uma indústria lucrativa para os donos de radiolas. Depois, com a legitimação da juventude de classe média, os meios hegemônicos de comunicação passam a “perceber” o reggae enquanto estilo musical relevante no contexto cultural da cidade.
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